terça-feira, 8 de novembro de 2011

O Supercomputador Nacional - Grifo04 - da Petrobrás

A Petrobras possui um equipamento que vai aumentar em dez vezes a capacidade de processamento de imagens de áreas com potencial de produção de gás e óleo. É o Grifo04, um supercomputador que tem capacidade de processamento de 1 petaflop (1 quatrilhão de operações matemáticas por segundo).
Ele vai estar no ranking dos 500 supercomputadores mais potentes do mundo, que é feito semestralmente pela empresa Top 500. Já é o mais veloz do Brasil.
O Grifo04 foi projetado pela equipe de tecnologia da informação (TIC) da Petrobras, em parceria com a área de Exploração e Produção, e consome 90% menos energia que um supercomputador vendido no mercado atualmente.

Além de maior precisão na prospecção de petróleo e gás, o Grifo04 também trouxe economia para a Petrobras. Se o supercomputador não fosse montado, seria necessário gastar R$ 180 milhões num novo Centro de Processamento de Dados. O custo do Grifo04 foi de R$ 15 milhões.

A Petrobras é pioneira no uso dessa tecnologia na indústria do petróleo (começou em 2007, com seus técnicos publicando artigos internacionalmente). “O parque de computação de alto desempenho tem saltos tecnológicos a cada dez anos, e a nossa meta é acompanhar esses saltos”, conta o analista de sistemas Bernardo Fortunato Costa.

Fonte: Petrobrás Fatos e dados

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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Jogo online "decifra" em uma semana mistério da ciência que perdurava 10 anos sem solução


Jogadores online resolvem dilema científico

do Site
Inovação Tecnológica
20/09/2011


Jogadores de um game online resolveram em três semanas um problema de biologia molecular que vinha desafiando os cientistas há mais de uma década.

A solução representa o início de uma nova rota para o desenvolvimento de uma vacina contra a AIDS, outra encruzilhada da qual os cientistas ainda não conseguiram sair. 


Dobramento de proteínas 

Os jogadores voluntários formaram equipes para participar de um jogo online chamado FoldIt - "dobre-o", em tradução livre, em referência ao processo de dobramento das proteínas. 

O jogo permite que os participantes tanto colaborem quanto compitam para tentar prever a estrutura de moléculas de proteínas. 

Depois de passarem mais de uma década tentando sem sucesso, os cientistas desafiaram os jogadores de FoldIt a criarem um modelo preciso de uma enzima de um vírus similar ao HIV. 


Eles resolveram o problema em três semanas. 

Proteases retrovirais 

A classe de enzimas que estavam sendo estudadas, chamadas proteases retrovirais, têm um papel crítico na forma como o vírus da AIDS amadurece e se prolifera. 

Diversas equipes de cientistas vêm tentando desenvolver medicamentos que bloqueiem essas enzimas. 

Mas os esforços têm sido infrutíferos sobretudo porque os cientistas não sabiam como era a estrutura da molécula de protease retroviral, o que dificulta projetar moléculas que possam se ligar a ela. 


Intuição humana 

"Nós queríamos ver se a intuição humana poderia ter sucesso onde os métodos automáticos falharam," disse Firas Khatib, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos. 

O sucesso veio depois de três semanas, sendo este o primeiro caso documentado de que jogadores tenham resolvido um problema científico. 

Mais importante, depois de um pequeno refinamento nos modelos produzidos pelos jogadores, os cientistas verificaram que a superfície da molécula possui alguns alvos interessantes para medicamentos que consigam desativar a enzima. 


Nobel Gamer? 

E haverão inúmeras outras partidas de FoldIt, uma vez que a estrutura das proteínas tem um papel essencial no estudo das causas e tratamentos para doenças imunológicas, câncer e Alzheimer, apenas para citar algumas. 

Quando o lançaram, há cerca de três anos, os cientistas disseram que o FoldIt poderia render um Prêmio Nobel de Medicina

Parece que eles não exageraram muito. 


Bibliografia:



Crystal structure of a monomeric retroviral protease solved by protein folding game players

Firas Khatib, Frank DiMaio, Seth Cooper, Maciej Kazmierczyk, Miroslaw Gilski, Szymon Krzywda, Helena Zabranska, Iva Pichova, James Thompson, Zoran Popovic, Mariusz Jaskolski, David Baker
Nature Structural & Molecular Biology
18 September 2011
Vol.: Published online
DOI: 10.1038/nsmb.2119
Fonte:Inovação Tecnológica

sábado, 16 de julho de 2011

Computação em nuvem - Prós e Contras

Do Blog Luis Nassif
Enviado por luisnassif,
sex, 15/07/2011 - 13:00
Por Stanilaw Calandreli 
From VoaNews - DigitalFrontiers

Se você está se perguntando qual é a mais recente, a maior "Mais Mais Nova Coisa " na web, basta olhar para o céu e verás uma dica.

É algo chamado "computação em nuvem", que embora não haja, ainda, muito acordo quanto a exatamente o que é, claramente é o tema do momento.
"Previsão: Nebulosidade crescente",
prevê o blog sobre tecnologia na internet "Channel Insider".
"A nuvem... é o sonho de longa data da computação",
escreve Michael Armbrustwith da Universidade da Califórnia Berkeley.
"Computação em Nuvem é a onda agora e essa onda vais crescer mais ainda ao longo dos próximos anos",
diz Steve Wexler em Network Computing.

Não é difícil encontrar elogios e previsões, sobre a computação em nuvem. Muito mais difícil, porém, é encontrar uma definição clara e concisa.

"Como uma metáfora para a Internet, 'a nuvem' é um clichê familiar", escreve Eric Knorr e Galen Grumen em InfoWorld.com. "Mas quando combinada com "computação", o significado se torna maior e mais confuso." Assim como as grandes coisas brancas no céu, 'computação em nuvem' pode ser uma idéia que parece bastante sólida a partir de uma distância, mas é menos tangível quando você chega perto.

Os conceitos básicos de computação em nuvem são bastante simples:
Todas as coisas que seu computador ou smart fone realiza, pode ser feito mais rápido, mais barato e melhor por um computador mais poderoso que está fixado em outro lugar. Se você tem um monte de documentos, porque não protegê-los em servidores maciços com terabytes de armazenamento? Se você usar vários programas diferentes, por que não usá-los em computadores com processadores muito mais poderosos do que o seu laptop? Com a computação em nuvem, mesmo o dispositivo mais barato pode funcionar como um supercomputador, e tudo que você precisa é uma conexão com a Internet.

Nada disso é realmente novo. Serviços de e-mail como o Hotmail e Gmail são essencialmente computação em nuvem - toda sua escrita, edição e mensagens armazenadas são mantidas em servidores que ficam em algum outro lugar, para que você possa acessá-los de qualquer lugar que estejas. Neste sentido, a computação em nuvem existe desde o início da própria Internet. Se você tem conta no Facebook, você está usando uma espécie de computação em nuvem, quando você acessa fotos, jogos e arquivos que rodam somente no Facebook. Tudo o que você vê em sua tela, existe e é executado em um local remoto.

Outro exemplo de computação em nuvem é incorporado pelos serviços de recuperação remota, como GoToMyPc.com - que lhe permite acessar e executar de casa o seu computador no escritório. Você ainda está no controle, mas exatamente como um aeromodelista pilota um avião controlado por rádio, você está no chão, enquanto a ação está realmente acontecendo em algum outro lugar distante.

"A computação em nuvem vai se tornar mais dominante do que o desktop na próxima década", escreveu Lee Rainie no Pew Internet & American Life Project. Talvez.

Mas na pressa de abraçar o novo, algumas pessoas agora estão fazendo perguntas sérias sobre o que pode ser perdido na nuvem.
As fotos que eu postar no Facebook é realmente armazenado em seus servidores – E aí? Eles são de minha propriedade, ou deles? Se eu estou usando uma variedade de aplicações em meu smart phone, quem é o responsável pela segurança? – Eu, a empresa de telefonia, ou os desenvolvedores de aplicações? Se um tribunal quiser intimar documentos que eu uso através do Gmail, eles pedirão a mim ou à Corporação Google? E como vou proteger a minha privacidade quando alguns bits digitais e pedaços de mim estão armazenados na Internet? As respostas são preocupantes.

Por exemplo, em 2009, O juiz americano Michael Mosman determinou que as autoridades policiais não precisam exibir o mandado de busca a um indivíduo para ler seus e-mails armazenados em outro local, mas apenas mostrá-lo ao provedor de serviços da Internet. Mais recentemente, um estudo conduzido pelo Ponemon Institute de Michigan revela que a maioria dos provedores de computação em nuvem considera que a segurança deve ser uma preocupação do usuário, enquanto a maioria dos usuários acha que a empresa é a responsável por manter seus dados privados realmente privados.

Até mesmo o New York Times colaborou com um editorial intitulado "A Nuvem Escurece."
"Estamos colocando nossas vidas na nuvem, quando as empresas e usuários armazenam tudo desde as fotos da família até os segredos dos negócios das corporações em servidores remotos", eles relataram. "Reforçar a segurança 'on-line' é de suma importância."

Na verdade, as preocupações crescentes sobre privacidade e segurança estão fazendo o caso da 'nuvem' parecer um pouco tempestuoso.

"Existem muitos motivos que levam um indivíduo ou uma empresa a pretender se envolver com computação em nuvem", diz Thomas Parenty, diretor da Consultoria Parenty em entrevista à CNN. "Nenhum deles tem a ver com segurança reforçada."

Parenty e outros apontam que tão negligente como algumas pessoas podem ser, quando se trata de ciber-segurança, também assim as empresas raramente são melhores, como a recente onda de hacks na Internet têm deixado muito claro. Ambos podem ser atingidos por ciber-ataques e Golpes da Pescaria ( veja o que é isto aqui), mas na nuvem você não tem apenas um computador para proteger, e sim, possivelmente, centenas espalhados pelo mundo. Para piorar as coisas, diz ele, as corporações e provedores de acesso não são transparentes sobre seus protocolos de segurança, deixando os usuários à própria sorte. "Você não tem idéia de quem está gerenciando os computadores com tuas informações. Você não tem idéia de onde estão. Você não tem idéia de quais proteções podem ou não estar no local para assegurar que suas informações não sejam roubadas ou divulgadas, ou de que elas, acidentalmente, não desaparecerão."
Tanto quanto é problemática, a computação em nuvem também rotineiramente falha - é o que diz um grupo de profissionais de segurança na recente "GigaOm Structure" computer conference.

"Tudo dentro da infra-estrutura deve ser projetado com o fracasso em mente... É assim que você tem que executar o seu negócio", diz Claus Moldt, Diretor Global da Salesforce.com, empresa de computação em nuvem de São Francisco.

Para ser justo, enquanto "fracasso" é uma palavra que soa ser assustadora, os tecnólogos a usam de uma forma um pouco diferente quando se fala sobre a robustez de uma rede de computadores em comparação com, digamos, uma rede elétrica. Quando uma rede de computadores falha, geralmente porque alguma parte ficou sobrecarregada e parou de funcionar, os engenheiros são capazes de seguir o problema, isolar a parte que está falhando e manter a maior parte da rede trabalhando. Em contraste, quando uma rede de energia elétrica falha, os resultados são imediatos e difíceis de corrigir, forçando o uso de algumas soluções provisórias e prolongadas interrupções elétricas.

"Você tem que pesar os prós e contras", escreve Matthew Weber no TBKD blog:
"É mais importante para você ter a comodidade de ter suas informações na nuvem? Ou, é mais importante para você saber que a sua informação está salva e segura?

Para mim é um pouco de ambos. Eu me preocupo com minhas informações na nuvem (nunca nada muito pessoal). No entanto, eu amo a conveniência de coisas como Amazon Cloud Player e Google Music.

Também penso que, enquanto minhas informações podem estar mais propensas a serem roubadas na nuvem, mesmo assim ainda é muito mais seguro do que estarem sujeitas às falhas no disco rígido, enquanto estiverem armazenadas nele."

Além de nebuloso como são as questões de privacidade e segurança na nuvem, elas se tornam ainda mais complicadas pelas normas corporativas e leis nacionais, que dificilmente sequer acompanham, em geral, a dinâmica da web, o que dizer então, quando se trata de computação em nuvem especificamente. Se um governo requer acesso aos documentos de seus cidadãos, quais são as responsabilidades do provedor? E se for uma empresa internacional com os servidores em vários continentes? O país onde os servidores estão localizados, precisa se envolver? E na nuvem, onde os documentos são constantemente copiados, movidos e armazenados em vários locais, eles podem realmente serem ordenados a existir em um só lugar?

A maioria concorda que a computação em nuvem ainda está em seus primeiros dias. E, como muitas outras coisas tech, um monte de preocupações de segurança e privacidade, provavelmente, será atendido através do uso - com tempo. Para o momento, se a nuvem é fofa e útil ou sombria e ameaçadora depende de muitos fatores, preparar-se para o risco de chuvas torrenciais, na maior parte permanece sendo função do usuário. Ainda assim, é um risco que um número crescente de usuários está disposto a assumir.


Fonte: Blog Luis Nassif

quarta-feira, 29 de junho de 2011

O pronunciamento do Secretário da Educação de Goiás

O pronunciamento do Secretário da Educação, Thiago Peixoto, feito na segunda-feira, 27 junho de 2011, aos diretores e subsecretários de todo o Estado via Internet e Televisão.




Fonte do post: Portal da Secretaria da Educação de Goiás