sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Revista da Turma da Mônica sobre DROGAS NA INFÂNCIA

Foi lançada em Brasília, durante a Semana Nacional Antidrogas de 19 a 26 de junho de 2010, a revista em quadrinhos "Uma História Que Precisa Ter Fim" com os personagens da Turma da Mônica, de Mauricio de Sousa.

O lançamento é parte de uma série de ações desencadeadas pela Secretaria Nacional Antidrogas, patrocinadas pelo Governo Federal.

Na revista, a Turma da Mônica passa informações e conselhos sobre os perigos da droga e suas trágicas conseqüências.

Com planos para uma tiragem inicial de 10 milhões de exemplares, a Secretaria Nacional Antidrogas espera atingir, com distribuição gratuita da revista, todas as crianças das escolas do Ensino Fundamental. 



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As crianças também podem se tornar dependentes de drogas. E não são apenas meninos e meninas de rua, vistos a qualquer hora do dia cheirando cola de sapateiro ou outros inalantes, que estão vulneráveis ao problema.
Crianças de classe média e alta podem começar no vício sem que os pais percebam.

Doença fatal – Segundo psicóloga Maria Heloísa Bernardo, do Centro de Tratamento Bezerra de Menezes, "encontramos dependentes químicos de todas as faixas etárias, níveis sociais e econômicos e de ambos os sexos.” 

Para ajudar os pais a abordarem essa urgente questão junto aos seus filhos, o Estúdio Maurício de Souza, em parceria com o Governo Federal, criou uma revista da Tuma da Mônica que tem as drogas como tema central.

Segundo o Departamento Adjunto de Tóxicos e Entorpecentes (Date), em Uberaba/MG, 40% das apreensões de drogas feitas na cidade envolvem menores de idade. "A maconha ainda é a mais comum, mas o crack tem sido cada vez mais encontrado. Só perde para a maconha e a cocaína", relata o delegado Vagner Caldeira.

O consumo de entorpecentes por menores, muitos ainda na primeira década de vida, é uma realidade fácil de ser constatada em Uberaba, tanto pela população quanto pelo Juizado de Menores. Só no ano passado, o Conselho Tutelar dos Direitos da Criança e do Adolescente atendeu 148 crianças usuárias de drogas.

Neste ano, até maio, já foram 28 atendimentos, sendo que 14 dessas crianças, já apresentavam dependência química. Os conselheiros, que acompanham os casos, são testemunhas da simbiose entre o crescimento do uso de drogas, os índices de evasão escolar, envolvimento com outras drogas, exploração sexual e outros tipos de violação dos direitos da criança e do adolescente.

O problema é tão grande que, semelhante ao que ocorre com maiores infratores, não existe infraestrutura suficiente em Uberaba, nem no Brasil, para garantir atendimento a todos os casos.

Fontes:

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