sábado, 23 de outubro de 2010

Oracle x LibreOffice

Oracle pede a membros do LibreOffice que deixem o conselho do OpenOffice.org

Quando o fork do OpenOffice.org foi anunciado vários membros esperavam que a Oracle apoiasse o projeto (o convite foi feito). Alguns imaginavam até que a empresa seria capaz de doar o nome e os domínios como "OpenOffice.org" para a nova fundação. Nada disso aconteceu.

Como é software livre e os fontes já estavam publicados, a Oracle não podia se apropriar do código proibindo a redistribuição, muito menos a criação de obras derivadas. Mas isso não obriga a empresa a sair apoiando qualquer tentativa de derivação, por mais forte que ela seja, caso do LibreOffice - que promete ser maior que o OpenOffice.org original daqui pra frente, dada a quantidade de participantes e grandes apoiadores. Justamente a Oracle vê o LibreOffice como algo não bom, e pretende continuar - sabe-se lá com quais objetivos - como o seu OO (OpenOffice), ao seu modo.

Apesar de ficar devendo um anúncio oficial um pouco claro, a empresa revelou parte das suas intenções ao pedir para que membros do conselho do OO que participam também da fundação do LibreOffice (The Document Foundation) deixem seus cargos.

O pedido foi feito numa reunião na semana passada por Louis Saurez-Potts, um dos responsáveis pela comunidade do OpenOffice.org - que já ocupava o mesmo cargo na Sun. O fato de participar das duas organizações coloca os envolvidos num conflito de interesses, prejudicando um ou mesmo os dois projetos.

Há quem discorde, mas pessoalmente até acho o pedido justo. Deixem os cargos no conselho do OpenOffice para quem vai participar ativamente do OO, não para quem está trabalhando ao mesmo tempo em outro projeto com objetivos idênticos - produzir uma boa suíte de aplicativos de escritório. O empenho das equipes e, consequentemente, a recepção do público, é que ditará o sucesso de um ou do outro. Aparentemente, pelo breve histórico da Oracle depois da compra da Sun, a liderança global será do fork LibreOffice, uma vez que sua origem - o OO - não tem atualmente uma organização realmente comprometida com a comunidade open source, que deveria ser a base do OpenOffice.org.

O fork LibreOffice não tinha essa impressão da Oracle no começo, uma vez que até chamaram os membros para largar a Oracle e participarem do LibreOffice de forma independente, mas algumas pessoas (com seus motivos, sejam eles quais forem, incluindo cargos na empresa e/ou dinheiro) não quiseram. Portanto a Oracle está disposta a continuar com seu programa, seja como for.


Fonte do Post:

LibreOffice 3.3.0 Beta 2 - somente para teste... por enquanto

LibreOffice 3.3.0 Beta 2 já está disponível para teste

15 de Outubro de 2010, por Vitorio Furusho

10 anos depois da abertura de código do StarOffice e o surgimento do OpenOffice.org, a Document Foundation anuncia o LibreOffice beta 2, disponível para testes no portal do TDF, somente em inglês, por enquanto. 

Para aquelas pessoas que queiram ajudar a testar o produto, as falhas encontradas podem ser reportadas em: https://bugs.freedesktop.org/

LibreOffice

De acordo com o beta release, antes de instalar a nova versão, em sistemas operacionais Windows e Linux que utilizam pacotes rpms, deve-se remover completamente a versão anterior do LibreOffice.

Para baixar o LibreOffice, clique aqui.

Qualquer desenvolvedor que queira contribuir com a TDF e LibreOffice poderá fazê-lo. Para isso é só acessar a página da internet com as informações necessárias: 


Mais informações:

Parte dos desenvolvedores do OpenOffice abandonam a Oracle e lançam o LibreOffice

OpenOffice larga Oracle: será independente, com nome LibreOffice

Muita gente não aprovou a compra da Sun pela Oracle. Nem mesmo desenvolvedores e pessoas diretamente ligadas a grandes projetos, como o OpenOffice. Um grande grupo de desenvolvedores decidiu desvincular a Oracle do OpenOffice. Como a marca é dela, criou-se o que alguns podem chamar de fork: uma continuação independente do OpenOffice, chamada LibreOffice.

O nome LibreOffice é temporário, estão tentando ver se a Oracle "doa" o nome "OpenOffice" ao projeto, e quem sabe se ela até mesmo não gostaria de apoiá-lo. A Oracle não anunciou a descontinuidade do OpenOffice, mas com seu histórico desastroso de relação com a comunidade depois que comprou a Sun, todo mundo tem medo.

O projeto ganhou uma nova fundação, a The Document Foundation. O anúncio traz mais detalhes e cita o endereço libreoffice.org, que deverá ser a página do programa em breve.

Para quem acha que será só mais um fork criado por um grupinho revoltado que não tem o que fazer, vale ressaltar que a mudança tem apoio de grandes grupos: Free Software Foundation, Open Source Initiative, Canonical, Red Hat, Novell, a fundação GNOME e o grande império Google.

A suíte de aplicativos de escritório veio evoluindo bastante ao longo dos últimos anos, de forma que para a maioria das necessidades os programas do pacote são suficientes. Normalmente ficam devendo ao maior concorrente - o Microsoft Office - recursos específicos, que nem todo mundo usa. Com isso a aceitação do OpenOffice (ou BrOffice, nome usado no Brasil) é muito grande, inclusive em empresas e algumas organizações públicas, especialmente devido o formato de documento aberto. O futuro de um programa como esse não pode ficar nas mãos de uma empresa com ações duvidosas ao lidar com questões comunitárias, já que ele é open source.

É enrolação com MySQL, briga com o Google por patentes do Java, fechamento do Solaris, agora indecisão quanto ao OpenOffice... Está faltando surgir um fork do VirtualBox, que tal?


Fonte do Post:


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Aberto o processo seletivo para curso Técnico em agropecuária

Domingo, Outubro 10, 2010


Inicia-se no dia 03 de novembro de 2010 as inscrições para o curso de Técnico em Agropecuária da UBEC-CENTAF, as inscrições poderão ser realizadas até o dia 23 de novembro das 8h às 12h e das 14h às 17h nas dependências da UBEC-CENTAF. A inscrição será realizada por colaboradores devidamente credenciados e por uma banca de entrevista após inscrição.

A prova eliminatória será realizada no dia 27 de novembro de 2010 (sábado) na UBEC- CENTRO DE FORMAÇÃO DA AGRICULTURA FAMILIAR PADRE LEANDRO CALIMAN.
Baixe o edital:




Para maiores informações ligue: (62) 3332-3486 ou aqui mesmo pelo blog Ubec-Centaf.




Fonte: UBEC-CENTAF

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Já está pronta a versão Alfa do Linux Educacional 4.0

A versão trata-se da primeira versão do sistema (versão alfa) e seu propósito é para testes.
A versão que entrará em produção está prevista para ser lançada em 16/11/2010.

_________________________________________

Linux Educacional
LINUX EDUCACIONAL 4.0

 

O projeto

Através de um convênio estabelecido entre o MEC e o C3SL, o projeto visa implementar a versão 4.0 do Linux Educacional. O objetivo principal é a pesquisa multidisciplinar nas áreas de software livre e informática na educação que tenha como resultados: (1) um protótipo de sistema operacional livre que maximize o desempenho de computadores escolares; e (2) um ambiente de aplicativos com interface adequada para o público escolar.

 

A metodologia

As atividades do projeto são desenvolvidas por equipes coordenadas por professores do C3SL/UFPR especialistas no tema. Cada equipe é composta por um grupo de profissionais responsáveis pela prospecção de soluções e implementação de novos pacotes. Todo produto gerado neste projeto será licenciado sob licença GPL (software livre) e será desenvolvido nas mais modernas técnicas para este tipo de software. Para isto são utilizadas ferramentas de controle de versão (GIT), técnicas de internacionalização e localização (I18N e L10N), sistemas de controle de projeto (TRAC) e demais técnicas padrão na área. Reuniões presenciais ou videoconferências são realizadas com a SEED/MEC para acompanhamento do projeto, validação das soluções propostas e eventuais correções no direcionamento do projeto, utilizando infraestrutura para tal já disponível para o C3SL.


A distribuição

Download DVD LE 4.0 

Md5: e242058ff2ba7c9cf78c2a94213cad2d

Esta  é a versão alfa, somente para testes. Por isso não coloquei o link para download. Quando sair a versão definitiva colocarei no Blog para baixarem.




Fonte: Portal do MEC


.

domingo, 3 de outubro de 2010

O perigoso vírus Stuxnet

O Stuxnet é um vírus de computador que se espalha por pendrives e outros dispositivos USB e infecta sistemas industriais. Até agora, segundo empresas de segurança, o software já afetou aproximadamente 100 mil computadores em todo o mundo, a maior parte no Irã (58,31%), seguido por Indonésia (17,83%) e Índia (9.96%).

Os ataques direcionados a usinas do Irã e, agora, à indústria alemã, além da complexidade de seu código, levaram muitos especialistas a dizer que algum governo pode estar ligado à criação do vírus.  Em comunicado, o Kapersky Labs disse que "o Stuxnet é um protótipo de uma arma virtual que pode levar a uma nova corrida armamentista". As principais empresas de antivírus do mundo dizem ter proteção contra o Stuxnet.

Além dos pendrives, o Stuxnet pode se espalhar por meio de outros dispositivos de USB, como discos rígidos removíveis, celulares e até fotos. O vírus, que tem mais de 1,5 megabyte (um tamanho gigantesco para esse tipo de praga), começou a se espalhar em junho de 2009, mas só foi descoberto em junho de 2010.

O Stuxnet busca nos computadores um programa da empresa alemã Siemens usado para controlar oleodutos, plataformas de petróleo, centrais elétricas e outras instalações industriais. O vírus infecta o sistema, esconde-se em um rootkit (software criado para fingir que o sistema não foi invadido) e checa se o computador infectado está conectado a um sistema de fábrica chamado Siemens Simatic (Step 7). Se estiver, o vírus muda os comandos enviados do Windows, roda um programa chamado PLC e procura uma rede da fábrica. Se não achar, não faz nada.

Vírus é capaz de invadir lugares secretos

Em comunicado, a Siemens anunciou que 15 de suas fábricas já foram infectadas. No ano passado, a empresa disse que o Simatic é capaz de controlar sistemas de alarmes, controles de acesso e até portas - o que, em teoria, pode facilitar o acesso da praga a lugares secretos.

Segundo empresas de segurança, o software também já afetou computadores domésticos e de empresas. Analistas da área dizem que uma das formas de fazer com que o malware consiga entrar na rede de uma empresa é invadir "fisicamente" a casa de um funcionário, encontrar seu USB e infectá-lo. Depois, é só esperar até que ele leve o pendrive para o trabalho e infecte seu computador.
Se o programa malicioso encontra o que procura, ele faz mudanças complicadas no sistema, que não podem ser detectadas sem a checagem do ambiente. Segundo especialistas em segurança da F-Secure e da Symantec, teoricamente, o programa mexe em motores, correias de transporte e bombas - não só é capaz de parar uma fábrica como até de fazer máquinas explodirem.

O mistério em torno da origem de um dos vírus de computador mais perigosos do mundo fica cada vez mais complicado - tanto quanto o vírus em si. Alguns especialistas em segurança dizem que o alvo do Stuxnet eram as fábricas nucleares iranianas, para dificultar os planos do país de ter uma arma nuclear.

Origem do Stuxnet tem várias explicações

Na terça-feira (28), um especialista em computação alemão disse que Israel pode estar por trás dessa praga, ao mostrar que um arquivo dentro do código usa a murta (Myrtus em inglês), uma planta que pode ser uma referência ao Livro de Ester, uma história do Velho Testamento que conta como Jesus impediu uma trama nefasta por parte dos Persas, revelou o jornal americano The New York Times.

Na quarta-feira (29), três pesquisadores de segurança ofereceram outra pista em uma conferência em Vancouver, no Canadá. Eles disseram que o Stuxnet também traz referências à execução, em 1979, de Hagbib Elghanian, líder da comunidade judaica no Irã. Os pesquisadores da Symantec Nicolas Falliere, Liam Murchu e Eric Cohen mostraram que o código inclui um marcador com os números 19790509, que, ao ser executado, para de infectar o computador.

Especialistas em segurança dizem que desabilitar o AutoRun (acionamento automático) do Windows não impede que o Stuxnet atue, porque ele consegue infectar o computador mesmo assim. Segundo eles, as versões atuais do software malicioso têm data de expiração para o dia 24 de junho de 2012, quando o Stuxnet deixará de se espalhar.
 
 

Fonte do Post:

.