Pacote poderá ser acessado de qualquer dispositivo.
Cobrança será feita por assinatura mensal
Portanto, só usará quem assinar.
A Microsoft lançou nesta terça-feira a versão na nuvem do Office em 38 países. O Office 365 ainda não está disponível em português brasileiro mas, segundo a companhia, a versão deve chegar na 'segunda onda' de lançamentos - sem data definida. O pacote inclui todos os softwares já conhecidos do pacote Office como Word, Excel, PowerPoint e Outlook.
O diretor-executivo da Microsoft, Steve Ballmer, destacou durante palestra de lançamento do 365 nesta terça-feira o aspecto colaborativo que a nuevm traz."A colaboração é fundamental para o crescimento de um negócio e achamos que a melhor tecnologia de colaboração deveria estar disponível para todos. Com poucos cliques, Office 365 oferece às pequenas e médias empresas as ferramentas de colaboração poderosas que impulsionaram as grandes empresas durante anos", disse Ballmer.
O pacote Office pode ser acessado a partir de qualquer dispositivo conectado à internet, inclusive os da rival Apple, ou que rodem Android, do Google. A empresa de Bill Gates disponibiliza duas opções de assinatura para o interessados no novo pacote.
Para profissionais e pequenas empresas (com até 25 funcionários), há a assinatura profissional do 365 ou o chamado plano P. O preço inicial da assinatura do Plano P é de US$ 6 mensais;
Para grandes organizações, a Microsoft disponibiliza a assinatura 'Enterprise' ou Plano E, que custa a partir de US$ 10 mensais;
A Microsoft também promete segurança com o aplicativo, dizendo que os arquivos são armazenados nos "melhores centros de dados", que disponibiliza recuperação de arquivos e que conta com as principais certificações de segurança (SAS 70 e ISO 27001).
- O plano P permite acesso a e-mals, documentos, calendários e contatos. De acordo com a Microsoft, é possível usar o aplicativo sem ter conhecimento de TI.
- Já o plano E é destinado para empresas com "necessidades de TI avançadas". O pacote disponibiliza integração com o Active Directory, arquivo de e-mail avançado, e Office Professional Plus. Nesse caso, a Microsoft oferece suporte técnico 24 horas por dia.
Google x Microsoft
O Google já havia dado fim ao monopólio da Microsoft com o Office, que segundo o jornal The Guardian gera 50% dos lucros da gigante, há muito tempo por conta do Google Apps. Agora, que a rival lançou a sua própria versão do pacote na nuvem, o Google passou ter alguma dor de cabeça.
Na véspera do lançamento do Office 365, o Google postou em seu blog 365 razões para usar o Google Apps. A corrida é principalmente pelos usuários corporativos. No mês passado, a rede de hotéis InterContinental, que tem 25 mil empregados em escritórios, anunciou a migração para o Google Apps.
Especialistas dizem que o Google ainda detém a vantagem para oferecer produtos mais baratos (até US$ 50 por ano) e algumas vezes gratuitamente. Para o analista da Gartner, Matt Cain, essa é uma oportunidade única para a Microsoft. "Se a Microsoft tropeçar, ela abre a porta para o Google, que já uma enorme ameaça para o Office no longo prazo", disse o analista ao Guardian.
A recente onda de computação torna não só o Google uma ameaça para a Microsoft. Em termos de serviços de e-mail, a IBM, a Zimbra e a Sales.com já oferecem softwares na nuvem que vem ganhando popularidade nos EUA e na Inglaterra.
Para a analista Melissa Webster, analista da consultoria IDC, a Microsoft não tinha como escapar da nuvem. "Não há dúvida de que foi a popularidade do Google Apps que empurrou a Microsoft (para a nuvem)", concluiu a analista ao jornal inglês.
Fonte: Terra tecnologia