Quem quiser ter uma ideia do que deve se tornar o Plano Nacional de Banda Larga pode olhar para o Paraná. Lá, a Copel Telecomunicações, empresa criada pela empresa estadual de energia [ambas são empresas sob controle do Governo do Paraná], já começou a vender acesso no atacado a provedores de acesso à internet, em moldes muito semelhantes ao que a Telebrás pretende fazer em âmbito nacional.
O Plano Estadual de Banda Larga do Paraná já prevê, em decreto de agosto deste ano, a venda do Megabit no atacado a R$ 230, mesmo preço pretendido pela Telebrás. Além disso, o mesmo texto estipula preços máximos ao consumidor, ao definir que os provedores deverão disponibilizar no mínimo 15% da capacidade em conexões de 256 kbps por até R$ 15, e outros 15% em velocidades de 512 kbps por R$ 30.
“Começamos em setembro e já temos mais de 50 contratos”, explica o diretor comercial da Copel Telecom, Orlando Cesar de Oliveira, que apresentou os primeiros resultados do projeto no Futurecom 2010. Em média, cada provedor vem adquirindo 50 MB e atende cerca de 1,5 mil pessoas. “A procura é grande, porque saímos de um preço médio de R$ 600 por Megabit, cobrado pelas empresas privadas, para R$ 230”, comemora Oliveira.
A Copel Telecom se vale da rede de fibras ópticas que a estatal de energia começou a erguer há mais de uma década, por meio dos cabos para-raios. Além disso, leva fibras até os clientes, podendo-se dizer que essa infraestrutura vai até a “penúltima milha”. Essa capilaridade já está em 230 dos 399 municípios do estado, com meta de cobertura total em três anos.
Os investimentos na área de telecomunicações começaram ainda em 1998, com a instalação das fibras ópticas na rede de transmissão de energia elétrica. Segundo Oliveira, desde então eles representaram cerca de 10% dos custos da Copel. “O investimento pode ser considerado pequeno, e mesmo assim a Copel Telecom já é mais lucrativa que as outras duas empresas do grupo, a de distribuição e a de geração e transmissão”, diz ele.
Este ano, a Copel Telecom deve atingir receita de R$ 190 milhões, com lucro bruto de 25% e líquido de aproximadamente 15%. A empresa atua também com rede de transporte como IP e atrai contratos com prefeituras, além de ser responsável pela comunicação de dados do governo estadual.
Pioneira, a Copel Telecom pode facilmente ser vista como um projeto piloto do que pretende o Plano Nacional de Banda Larga, seja pelos preços no atacado e no varejo, pelo uso das redes de fibras ópticas do setor elétrico e pelo provimento do serviço de dados à administração pública.
O Plano Estadual de Banda Larga do Paraná já prevê, em decreto de agosto deste ano, a venda do Megabit no atacado a R$ 230, mesmo preço pretendido pela Telebrás. Além disso, o mesmo texto estipula preços máximos ao consumidor, ao definir que os provedores deverão disponibilizar no mínimo 15% da capacidade em conexões de 256 kbps por até R$ 15, e outros 15% em velocidades de 512 kbps por R$ 30.
“Começamos em setembro e já temos mais de 50 contratos”, explica o diretor comercial da Copel Telecom, Orlando Cesar de Oliveira, que apresentou os primeiros resultados do projeto no Futurecom 2010. Em média, cada provedor vem adquirindo 50 MB e atende cerca de 1,5 mil pessoas. “A procura é grande, porque saímos de um preço médio de R$ 600 por Megabit, cobrado pelas empresas privadas, para R$ 230”, comemora Oliveira.
A Copel Telecom se vale da rede de fibras ópticas que a estatal de energia começou a erguer há mais de uma década, por meio dos cabos para-raios. Além disso, leva fibras até os clientes, podendo-se dizer que essa infraestrutura vai até a “penúltima milha”. Essa capilaridade já está em 230 dos 399 municípios do estado, com meta de cobertura total em três anos.
Os investimentos na área de telecomunicações começaram ainda em 1998, com a instalação das fibras ópticas na rede de transmissão de energia elétrica. Segundo Oliveira, desde então eles representaram cerca de 10% dos custos da Copel. “O investimento pode ser considerado pequeno, e mesmo assim a Copel Telecom já é mais lucrativa que as outras duas empresas do grupo, a de distribuição e a de geração e transmissão”, diz ele.
Este ano, a Copel Telecom deve atingir receita de R$ 190 milhões, com lucro bruto de 25% e líquido de aproximadamente 15%. A empresa atua também com rede de transporte como IP e atrai contratos com prefeituras, além de ser responsável pela comunicação de dados do governo estadual.
Pioneira, a Copel Telecom pode facilmente ser vista como um projeto piloto do que pretende o Plano Nacional de Banda Larga, seja pelos preços no atacado e no varejo, pelo uso das redes de fibras ópticas do setor elétrico e pelo provimento do serviço de dados à administração pública.